Editorias / Cotidiano
Grupo governista tem seis e terá que cortar dois partidos na difícil formação de chapas para 2026
InvestigaMS/Wendell Reis
Com eleição encaminhada, pelo menos no momento, para o Governo do Estado (por falta de pré-candidatos) o bloco liderado por Eduardo Riedel (PP) e Reinaldo Azambuja (PL) tem uma missão bastante embaraçosa na construção das chapas para deputados federais e estaduais.
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O grupo tem hoje seis partidos aliados e com pré-candidatos a deputados, seja federal ou estadual, mas por estratégia de custos e resultado eleitoral, o bloco pretende lançar candidatos em apenas quatro partidos, ainda que a coligação tenha cinco, para contagem de tempo e dinheiro para a campanha.
Neste campo, já estão garantidos o PL, de Reinaldo Azambuja, e o PP, de Eduardo Riedel e Tereza Cristina. Outros quatro partidos estão na briga, mas podem ficar fora da formação de chapas: MDB, Republicanos, PSDB e PSD.
O PSDB pode ser beneficiado pelo tanto de vereadores que o partido tem justamente pela força de Riedel e Reinaldo. Os líderes saíram do partido, mas os 256 vereadores que foram eleitos só podem sair sem perder o mandato em 2028.
Uma parte destes vereadores quer concorrer a deputado na eleição do próximo ano e pressionam para formação de uma chapa. Além disso, Riedel e Reinaldo fizeram compromisso com o diretório nacional do partido de não abandoná-lo. Também pesa para decisão a força destes vereadores, que podem ser decisivos para eleição tanto do governo, quanto para o Senado.
O MDB tem uma boa chapa para deputado estadual, mas tem como principal obstáculo o interesse de Simone Tebet (MDB) de concorrer ao Senado em Mato Grosso do Sul. Uma ala do bloco governista é contra a proximidade com ela, por conta da proximidade com Luiz Inácio Lula da Silva.
O Republicanos e PSD têm como atrativos o tempo e o recurso para campanha, mas não são grandes em Mato Grosso do Sul. Caso sejam os escolhidos, receberão deputados e candidatos a deputados dos partidos que não serão escolhidos.
Nesta matemática nada fácil, há quem defenda que a coligação divida as candidaturas, lançando chapas apenas de deputado estadual em determinado partido e em outro para federal, aproveitando os cinco partidos que fecharam a coligação.
O PSD tinha uma reunião marcada com Riedel, mas acabou desistindo porque sabe que essa novela vai longe e deve se prolongar até o ano que vem, quando serão definidos, por exemplo, os pré-candidatos à presidência e até ao Senado, que podem influenciar diretamente na formação das coligações do bloco governista.



															










