De assombrar: qual camisa mais exótica do futebol brasileiro? Veja lista e vote

Nesta sexta-feira, 31 de outubro, é dia de usar a imaginação e se fantasiar de vampiro, bruxa, múmia, Frankenstein ou qualquer outro monstro para celebrar o Halloween. Mas há formas também do torcedor brincar com a data sem precisar abandonar seu clube do coração.

Isso porque, seja por excesso de criatividade, ousadia ou apenas por uma ideia não tão boa assim, os 20 clubes que disputam o Brasileirão já utilizaram alguns uniformes capazes de causar arrepios.

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O ge lembra alguns desses modelos digno do Dia das Bruxas:

+ Veja a tabela do Campeonato Brasileiro

Atlético-MG

Para a temporada de 1996, alguém teve a ideia de colocar nas linhas verticais do uniforme do Atlético-MG a data de todos os títulos conquistados pelo clube até ali. Para completar, a camisa ainda contava com o escudo e o logotipo da fornecedora de material esportivo da época espalhados de maneira nada discreta.

Bahia

Outra camisa rara de se encontrar é a utilizada pelo Bahia em 1992, que traz um desenho com as listras azuis crescendo de tamanho de baixo para cima, com a marca do patrocinador tomando um grande espaço na altura do peito. Em campo não trouxe boas lembranças com o Tricolor terminando o Brasileirão daquele ano na 18ª posição, à frente apenas de Náutico e Paysandu.

Botafogo

Agora um exemplo mais recente. Lançada em abril deste ano, o quarto uniforme do Botafogo mescla as cores preto e branco e tem como inspiração a cultura urbana carioca e os grafites espalhados pela cidade. Ideia ousada, que dividiu opiniões entre os torcedores nas redes sociais.

Bragantino

Agora um clássico dos anos 90. A camisa estilosa do Bragantino campeão paulista de 1990 e vice brasileiro de 1991. Com retângulos espalhados por toda a peça nas cores branco, preto e cinza, a camisa marcou época. O que não necessariamente significa beleza. Mas 35 anos depois, pode ser considerada "cult".

Ceará

Sabe o meme "copia, mas faz diferente"? Pois bem, foi o que o Ceará fez em 1991 quando lançou um uniforme praticamente semelhante ao do Bragantino. Porém, ao contrário da equipe paulista, para os torcedores do Vovô esse uniforme não deixou tanta saudade assim.

Corinthians

Em 2008, o Corinthians jogou pela primeira vez a Série B. E não teve dificuldade para conseguir o acesso. Para comemorar o retorno à elite, o clube teve a ideia de lançar uma camisa com imagens de torcedores espalhadas pela camisa. Cada um pagou R$ 1 mil (o equivalente a aproximadamente R$ 2.580 atualmente). A execução, porém, é a prova que nem sempre basta ter uma boa ideia.

Cruzeiro

Voltamos aos anos 90, a década dos uniformes ousados. Como esse número três usado pelo Cruzeiro em 1996, com a camisa dividida metade azul e metade branco, com círculos com as duas cores na altura dos ombros e misturas também nos ombros.

Flamengo

O ano do centenário do Flamengo, em 1995, não traz boas lembranças para o torcedor rubro-negro com fracasso dentro de campo, mesmo tendo o "melhor ataque do mundo", formado por Romário, Sávio e Edmundo. No Estadual, perda do título para o Fluminense. No Brasileiro, apenas o 21º lugar, entre 24 equipes. E no guarda-roupa um terceiro uniforme bem controverso.

Fluminense

Mais um exemplo dos anos 90 nessa lista. Dessa vez para falar do uniforme 2 do Fluminense em 1992, que conta com linhas e traços verdes, além alguns destaques em grená. Para alguns pode parecer "exótica", para outros "descolada". Dividindo opiniões há 33 anos.

Fortaleza

Esse é um uniforme que de tão diferente, a princípio, nem dá para saber direito de qual clube se trata. No caso o Fortaleza, que em 1991 apresentou essa peça com listras na horizontal e na vertical nas cores azul, vermelho e branco. É arriscado ficar tonto só de olhar.

Grêmio

Em 1994, o Grêmio foi mais um a tentar inovar. E para sair do tradicional branco do uniforme dois, o clube decidiu traçar linhas e triângulos com as cores do clube. Porém, só de um lado da camisa. Para isso, a marca do patrocinador precisou sair da parte central e se deslocar para o outro lado. Ousado.

Internacional

Em 2020, o Internacional apostou no laranja para lançar o seu terceiro uniforme, inspirado no pôr do sol do Guaíba, que abrange a região do estádio Beira-Rio. Porém, nas redes sociais, muitos torcedores fizeram outras comparações...

Juventude

Já em 2022, o Juventude apresentou uma camisa comemorativa, em alusão à conquista da Copa do Brasil de 1999. Batizada de "Invasão de Copa" a peça recorda a concentração de torcedores jaconeros na praia de Copacabana antes da final da Copa do Brasil contra o Botafogo. Diferentona.

Mirassol

Sensação do Campeonato Brasileiro, o Mirassol estava na Série D em 2018. E para aquela temporada, apostou em mangas nas cores verde limão para o seu segundo uniforme. Dá para dizer que o clube evoluiu como um todo desde então.

Palmeiras

Em 2000, o Palmeiras ousou na paleta do verde do seu uniforme, com quatro tonalidades diferentes. Além disso, na altura do peito, uma faixa branca com o logotipo da fornecedora de material esportivo e o escudo do clube. Foi com esse uniforme que o clube conquistou a Copa dos Campeões de 2000, se classificando para a Libertadores do ano seguinte.

Santos

Em 2014, com a Copa do Mundo no Brasil, vários clubes fizeram uniformes em homenagem à seleção brasileira, adotando o amarelo. Um deles foi o Santos, com um uniforme que fugiu bastante das tradições do clube e chamou atenção (nem sempre de forma positiva).

São Paulo

Um ano antes, quem já havia ousado tinha sido o São Paulo ao apresentar seu terceiro uniforme todo em vermelho com o mote "vermelho, a cor da raça". Cor que também cobriu todo escudo e os patrocinadores. Uma decisão bem radical.

Sport

Em 2019, o Sport lançou seu terceiro uniforme, que recebeu uma enxurrada de críticas por parte da torcida. A camisa era predominantemente preta, com listras cinzas na diagonal e ainda tinha um Leão desenhado em uma das laterais. Definitivamente, não agradou.

Vasco

Para a temporada 2009, o Vasco apresentou um novo fornecedor de material esportivo. E o primeiro modelo não caiu nas graças da torcida, sendo bastante criticado. Principalmente pela decisão de dar um estilo diferente à tradicional faixa transversal. Ideia logo rejeitada.

Vitória

Aqui um exemplo de que nem sempre é a beleza que conta. Isso porque a camisa do Vitória no estilo "eletrocardiograma" nas cores vermelha e preta é talvez a mais lembrada da história do clube, uma vez que foi utilizada na campanha do vice-campeonato brasileiro de 1993. Diferente e histórica.