Professor investigado por assédio falta a depoimento na DDM em Bauru

Vítimas que denunciaram o professor têm 14 e 11 anos. Caso é investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Bauru (SP). Oitiva foi remarcada.

G1 / g1 Bauru e Marília


O professor de 54 anos da rede estadual de ensino de Bauru (SP), investigado por assédio sexual contra pelo menos três alunas, não compareceu para prestar depoimento na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) nesta terça-feira (21).

O advogado representante do professor informou que o suspeito tinha compromisso em outra cidade. O seu depoimento foi reagendado para o dia 4 de novembro.

Conforme apurações da TV TEM, o diretor da escola também foi intimado para prestar esclarecimentos, que estava marcado para às 14h30. No entanto, compareceram o vice-diretor da escola, que informou ter atendido a mãe da vítima, junto com a psicóloga e uma representante de um movimento social.

O professor de 54 anos da rede estadual de ensino de Bauru (SP), investigado por assédio sexual contra pelo menos três alunas, não compareceu para prestar depoimento na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) nesta terça-feira (21).

O advogado representante do professor informou que o suspeito tinha compromisso em outra cidade. O seu depoimento foi reagendado para o dia 4 de novembro.

Conforme apurações da TV TEM, o diretor da escola também foi intimado para prestar esclarecimentos, que estava marcado para às 14h30. No entanto, compareceram o vice-diretor da escola, que informou ter atendido a mãe da vítima, junto com a psicóloga e uma representante de um movimento social.

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O vice-diretor relatou que foi seguido o protocolo instaurado pela Secretaria da Educação (Seduc) e que a vítima foi encaminhada aos órgãos de apoio. Ele afirmou ainda que a escola não havia recebido reclamações anteriores sobre o professor investigado.

O caso teria ocorrido no dia 22 de setembro, mas apenas em 6 de outubro a adolescente de 14 anos contou o que havia acontecido à psicóloga, durante uma sessão de terapia.

A partir do relato, a mãe foi informada e procurou a diretoria da escola, que, em um primeiro momento, teria dito que não poderia afastar o docente nem fornecer dados para o registro da ocorrência.

Posteriormente, um boletim de ocorrência foi registrado, e um inquérito foi aberto na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) na quarta-feira (15) para investigar as denúncias. A adolescente também relatou que uma colega testemunhou o abuso e que pode haver outras vítimas.

O professor teria tocado em partes do corpo das alunas, uma delas de apenas 11 anos, e apalpado as nádegas de uma menina de 14 anos.

Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) disse que “repudia veementemente todo e qualquer ato de importunação sexual, dentro ou fora do ambiente escolar'. Disse ainda que “o docente está afastado durante o processo de apuração preliminar, que poderá resultar em sanções administrativas, inclusive exoneração do cargo', completa o texto.

Ainda na nota, a Seduc esclarece que “a estudante está recebendo acompanhamento dos profissionais do programa Psicólogos nas Escolas e do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva SP). Paralelamente, serão realizadas ações educativas com toda a comunidade escolar. A direção da Unidade Regional de Ensino de Bauru permanece à disposição da comunidade para quaisquer esclarecimentos', finaliza.

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